Mesmo com dificuldade, Brasil poderá ser 3º do mundo no setor de bets

Não faltam vozes discordantes e casos levados ao Judiciário de nosso País, mas mesmo com todas as dificuldades especialistas no segmento acreditam que o Brasil segue com potencial para, a curto ou médio prazo, tornar-se o terceiro do planeta no setor de apostas esportivas pela internet. A regulamentação que entrou em vigor no primeiro dia deste ano ainda parece instável e tende a sofres algumas mudanças, mas as principais bets do planeta cada vez mais têm expandido seus negócios no gigante da América Latina.
Grandes empresas internacionais como a Relax Gaming e, mais recentemente, a BGaming, têm firmado parcerias com casas nacionais para introduzirem seus modernos produtos em terras brasileiras. São acordos que envolvem milhões de dólares e que propiciarão aos clientes em nosso País entretenimento de alta qualidade e segurança tecnológica. A Superbet é outra casa que planeja investimentos em tecnologia de ponta, com inovação e fins expansionistas.
Outras casas, como a Betsson, também uma das maiores do planeta, têm optado por agirem com mais cautela neste momento de implantação de uma nova realidade no País, mas mesmo assim destacam que seguem com o Brasil na alça de mira em sua estratégia para a América Latina, região que, na avaliação dos executivos dos bookmakers internacionais, tem um potencial enorme ainda não totalmente aproveitado.
PROBLEMAS COM LOTERIAS
Apesar do potencial enorme de nosso País, que segundo analistas do setor, pode se tornar o terceiro maior do mundo até o final desta década, alguns parlamentares insistem em tentar coibir as apostas esportivas, em especial às relacionadas a loterias estaduais e municipais, embora não se espere muito sucesso neste esforço oposicionista.
O Partido Solidariedade, por exemplo, ajuizou junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) solicitando a suspensão provisória das loterias municipais até que a Corte decida se tais unidades violam ou não a Constituição Federal. Na visão desta legenda, as loterias municipais estariam criando um cenário “caótico”, com jurisdições como Bodó, um município com pouco mais de 2000 habitantes, situado no Rio Grande do Norte (RN), que estaria emitindo licenças para operadoras custando somente R$ 5 mil, algo bem inferior aos R$ 30 milhões cobrador por uma licença nacional. Obviamente, algo do gênero geraria uma concorrência desleal para as grandes bets que querem atuar de maneira firme e de acordo com as regras no Brasil.
Os próximos passos para a normalização da atividade de apostas online no Brasil deverão ainda ser se incerteza e batalhas judiciais, mas acredita-se que tudo passará em pouco tempo, com o País se qualificando como um dos principais destinos para os bookmakers que desejam investir em ambientes seguros e modernizados.